por: João Pedro
Pincha
28 de Junho de 2017
Quatro escolas, três quartéis de bombeiros e cinco
cemitérios são alguns dos equipamentos ainda com este material. A câmara
garante "um trabalho sistemático para resolver o problema"
Foto: O edifício onde funciona a
Assembleia Municipal de Lisboa é um dos que ainda têm amianto
Vitor Cid
Em Lisboa ainda há 21 edifícios municipais que têm
coberturas em amianto. Quase três anos depois de a câmara municipal ter
identificado 42 localizações com este material, algumas escolas, quartéis de
bombeiros, cemitérios e outros equipamentos ainda aguardam obras.
Foi o vereador do Urbanismo que divulgou esta
informação na reunião pública da câmara de quarta-feira. Manuel Salgado disse
que, neste conjunto de 21 edifícios, estão quatro escolas, três quartéis do
Regimento de Sapadores Bombeiros, o edifício onde funciona a Assembleia
Municipal de Lisboa (antigo Cinema Roma), os complexos municipais de Alvalade e
dos Olivais, o Pavilhão Preto do Museu de Lisboa, os ateliês da Quinta do
Contador-Mor, a sede da Polícia Municipal, dois balneários, o pavilhão
desportivo da Ajuda e ainda edifícios em cinco cemitérios: Prazeres, Ajuda,
Benfica, Lumiar e Carnide.
O vereador disse que a intervenção nos três quartéis
de bombeiros – Alto de Santo Amaro, Graça e Alvalade – está “em projecto”. E
explicou que também as quatro escolas “estão em fase de projecto”, enquanto
outras três já “estão com visto do Tribunal de contas, que saiu para iniciar a
obra”.
O assunto foi levado à reunião por António Prôa, vereador do PSD, que
quis saber qual o ponto de situação na retirada de amianto de edifícios
municipais. Quando está em mau estado de conservação, o amianto pode
libertar partículas para o ar e provocar danos na saúde – problemas
cancerígenos, por exemplo.
(…)
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