O Centro de Informação Antivenenos deixa o alerta: as cápsulas solúveis de detergente podem ser confundidas com guloseimas pelas crianças mais pequenas. Podem engoli-las ou ferir os olhos se houver contacto e há dezenas de casos contabilizados todos os anos.
A responsável do centro, que funciona na
dependência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Fátima
Rato, disse à agência Lusa que o alerta tem hoje "toda a pertinência",
porque apesar de o número de casos ter vindo a baixar, as "cores brilhantes e chamativas" das cápsulas continuam a ser confundíveis com as de guloseimas, rebuçados ou doces.
"As lesões resultantes destes casos são de baixa gravidade, mas as oculares são as mais preocupantes"
Em 2015, houve 140 casos de exposição de
crianças com menos de 10 anos a detergentes. No ano seguinte, 115 e,
neste ano de 2017, 41 casos contabilizados no primeiro semestre.
Ainda há poucos dias, o INEM foi chamado
por causa de uma criança que trincou uma cápsula, que rebentou e
espirrou o detergente para os olhos, contou Fátima Rato.
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